COMDEC

 

“Defesa Civil: A prevenção é a melhor ação...”

 

COORDENADOR MUNICIPAL DE DEFESA CIVIL:
MILTON ROMERO DA ROCHA SOUSA

 

EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA, LIGUE PARA UM DOS TELEFONES:

-DEFESA CIVIL                    : 0800 34 7477
-CORPO DE BOMBEIROS    : 193
-POLÍCIA MILITAR             : 190
-POLÍCIA CIVIL                   : 197
-COPASA                               : 115
-CEMIG                                  : 116

 

DEFESA CIVIL
“CIDADANIA EM AÇÃO”

 

ORIGEM

Nascida na guerra e indispensável na paz, a organização teve a sua origem durante a I Guerra Mundial. Desde a sua criação até os dias atuais, os métodos de trabalho da Defesa Civil mudaram sensivelmente. Hoje, os desastres e sinistros do tempo de paz são enfrentados quase sempre antes mesmo que aconteçam, em função da previsibilidade e das ações continuadas, desenvolvidas para atender as comunidades.
Atualmente, a gravidade dos efeitos provocados pelas chuvas, em especial, decorrem de um processo continuado, quando as ações preventivas devem nortear procedimentos permanentes e com o envolvimento direto da própria população, através do exercício de medidas rotineiras, prevenindo a ocorrência de acontecimentos catastróficos, preservando o meio ambiente e proporcionando uma melhor qualidade de vida para todos.
Em Patos de Minas, a criação da Defesa Civil se deu a partir de 1.979. Entretanto, até o presente momento, as ações têm sido muito tímidas, desprovidas de planejamento e de recursos, o que compromete um processo convincente no que se refere à estruturação de uma política pública capaz de prover medidas de prevenção e de ações que porventura tenham que ser deliberadas.
Não obstante, a atual administração vem configurando ações planejadas, visando um melhor atendimento das demandas públicas, em todos os setores de atividades e, com isso, a Defesa Civil também será alvo de atenção especial, mormente pela diversidade de temas relevantes a toda população.
Dentro dessa nova perspectiva, especialmente no campo da Defesa Civil, deve prevalecer sempre a estimulação de atitudes permanentemente preventivas, que certamente irá minimizar os efeitos funestos de qualquer acontecimento que coloque em risco as pessoas e os bens materiais de toda natureza.
É nesse sentido que o Poder Executivo Municipal norteará procedimentos vinculados, com a participação de todos, no afã de se estabelecer uma sinergia capaz de conter as adversidades e, consequentemente, possibilitar uma melhor qualidade de vida para a população, orientando, coordenando e promovendo eventos e ações para o alcance dos objetivos específicos a cada situação.   

 

LEGISLAÇÃO MUNICIPAL

 

  • LEI MUNICIPAL Nº 1.652, DE 09 DE FEVEREIRO DE 1.979
  • Dispõe sobre a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil – COMDEC.
  • DECRETO Nº 2.882, DE 05 DE SETEMBRO DE 2.006
  • Regulamenta a Lei Municipal nº1.652, de 09 de fevereiro de 1.979.
  • PORTARIA N° 3.200 DE 08 DE JANEIRO DE 2013
  • Designa membros para comporem a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil – COMDEC.
  • PORTARIA N° 3.205 DE 15 DE JANEIRO DE 2013
  • Designa membros do Conselho Municipal de Defesa Civil

  DESLIZAMENTOS DE ENCOSTAS

  “CIDADANIA EM AÇÃO”

Os deslizamentos de encostas são as ocorrências mais comuns e trágicas registradas pela Defesa Civil. O risco potencial se torna cada vez mais real no período chuvoso, em função do comprometimento da higidez do terreno.

A principal causa é a ocupação irregular de encostas, com as seguintes agravantes:

  • construções irregulares;
  • cortes e aterros incompatíveis com a topografia e a irregularidade do terreno;
  • acúmulo de lixo em locais mais altos;
  • desmatamento;
  • obstrução dos caminhos de descida das águas;
  • outros.

É preciso entender que a responsabilidade da prevenção é de cada cidadão e do conjunto da população, que deve conhecer os riscos e saber como evitá-los, contribuindo especialmente com a preservação do meio ambiente.

Em caso de deslizamento de encostas, é preciso que os moradores em situação de risco entendam a necessidade do imediato abandono do local, procurando acomodação em locais sem risco, como nas residências de parentes ou amigos, ou ainda em abrigo coletivo disponibilizado pela Defesa Civil.

 

ÁREAS SUJEITAS A DESLIZAMENTOS

  • Locais de deslizamentos anteriores registrados;
  • Encostas íngremes ( 45% ou mais) ou na base delas;
  • Base ou topo de uma encosta aterrada;
  • Base ou topo de um corte;
  • Caminho das águas das chuvas;
  • Pedreiras desativadas;
  • Encostas desmatadas e com construções irregulares.

PRINCIPAIS SINAIS DE DESLIZAMENTOS

 

Os deslizamentos e enxurradas costumam “anunciar” suas chegadas e são acompanhadas de chuvas fortes e/ou geralmente prolongadas, o que antecipadamente, indica uma situação de atenção.

Os sinais indicativos mais importantes e consistentes são decorrentes de falhas no terreno, causando, na grande maioria dos casos, as seguintes conseqüências:

  • Portas ou janelas empenam ou emperram em razão da movimentação do terreno;
  • Aparecem rachaduras novas no reboco, concreto, tijolos e demais estruturas edificadas;
  • Paredes externas e calçadas começam a se afastar da edificação;
  • Cercas, muros, postes e árvores se inclinam ou se movem, perdendo a sustentabilidade;
  • Aparecem água e protuberâncias na base da encosta.

  

AÇÕES PREVENTIVAS

 

  • Não execute cortes e aterros sem orientação técnica específica e adequada;
  • Não desmate;
  • Não remova a vegetação superficial;
  • Não jogue lixo nas encostas;
  • Não desvie o caminho natural das águas;
  • Não construa às margens de rios ou cursos de água;
  • Não estrangule o rio;
  • Não obstrua a drenagem;
  • Não construa em encostas;
  • Esteja atento para qualquer sinal de anormalidade do terreno e da estrutura física das edificações;
  • Em caso de perigo iminente, procure ajuda imediatamente e telefone para os órgãos disponibilizados para contato em situação de emergência.

INUNDAÇÃO

 “CIDADANIA EM AÇÃO”

 

A inundação ocorre durante ou logo após chuvas fortes e/ou prolongadas.

A inundação pode ser de dois tipos:

  • Transbordamento de cursos d’água (rios, lagoas, córregos e lagos);
  • Deficiência de drenagem.

 

PREVENÇÃO

  • Evite morar em áreas sujeitas a inundação;
  • Não construa nas margens de rios, lagoas, córregos e lagos;
  • Recolha, acondicione e descarte o lixo adequadamente;
  • Limpe o quintal, recolhendo e acondicionando objetos soltos;
  • Preserve a vegetação nas margens dos cursos de água, impedindo a erosão;
  • Esteja atento aos boletins do serviço de meteorologia divulgados pela imprensa;
  • No período chuvoso, fique atento a chuvas muito fortes, intensas e tempestades.
  • Ao menor sinal de inundação, procure ajuda, prepare-se para abandonar sua residência e procure abrigo em local seguro;
  • Limpe e confira o telhado, calhas e tubos de descarga da edificação;
  • Mantenha ao alcance das pessoas, lanternas, velas e fósforos.

 

Caixa de texto: OBSERVAÇÃO IMPORTANTE

Ao perceber a situação potencial de inundação, faça contato telefônico com os serviços de emergência disponíveis e procure ajuda junto à comunidade.

PROCEDIMENTOS EM INUNDAÇÕES

À PÉ NA RUA:

-Procure se posicionar em lugar mais alto;
-Não tente atravessar área inundada:

  • Você pode ser arrastado pela correnteza, ferir-se em destroços submersos ou soltos ou se contaminar com doença ou produto químico;
  • Você pode cair em buraco ou bueiro, fraturar membros, levar choque elétrico ou ter um mal súbito.

Caixa de texto: OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

  • Use botas de borracha e nunca utilize as águas de inundação para atividades domésticas;
  • Não deixe crianças brincarem nas águas de inundação e, após entrar em contato com água, tome banho, lave os utensílios domésticos, objetos, pertences e roupas, colocando-as em contato com o sol, quando possível.

 

DE AUTOMÓVEL:

  • Dirija em baixa velocidade, mantendo o controle do veículo e a aderência dos pneus;
  • Não tente atravessar local com enchente.

Caixa de texto: OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

 

  • Ao passar sobre a água, o veículo é empurrado para cima e na direção do fluxo de corrente da água;
  • A partir de 60 cm de lâmina de água, o veículo pode ser arrastado mais facilmente.

EM RESIDÊNCIA:

  • Os bens como documentos e alimentos devem ser acondicionados em recipientes adequados, mantendo-os em lugar mais alto;
  • Todo material de papelão, sacolas de plástico, jornais, revistas e similares devem ser também acondicionados na parte mais alta do imóvel, para não comprometer os drenos;
  • Esvazie a geladeira e deixe a porta aberta, evitando que ela flutue;
  • Se necessário, procure ajuda e abandone a casa imediatamente.

 

  
RAIOS OU RELÂMPAGOS

“CIDADANIA EM AÇÃO”

 

Um raio, relâmpago ou corisco é uma das mais violentas manifestações da natureza, podendo produzir uma carga de energia extremamente danosa às pessoas e às edificações.
Os raios acontecem com variadas intensidades, provocando incêndios, quebrando estruturas, derrubando árvores, abrindo buracos e valas no chão e até matando animais e pessoas.
Ao redor da Terra caem cerca de 100(cem) raios por segundo. No Brasil, especialmente nas regiões Sul e Sudeste, a incidência é de 25.000.000 (vinte e cinco milhões) de raios por ano, sendo que a maior quantidade se dá no período de dezembro a março, que coincide com o período de verão chuvoso, provocando vítimas de toda ordem.
A maioria das vítimas é atingida ao ar livre, nas proximidades de árvores, na água ou em local descampado.
Não obstante, outras situações oferecem risco, até mesmo no interior de residências.
A melhor proteção contra raios é a instalação de pára-raios, aparelho inventado por Benjamin Franklin, em 1.752.
Referido aparelho é constituído de 03(três) elementos principais, a saber:

  • Mastro com captador, Aterramento e Cabo de ligação preso a isoladores.

 

MEDIDAS PREVENTIVAS

  • Se possível, instale um pára-raios;
  • Evite permanecer em espaços abertos, praias, embarcações, topo de elevações e de árvores, redes de alta tensão, torres, cercas metálicas, varal de roupas metálico, num veículo com a porta ou janela aberta, sobre um cavalo ou um trator;
  • Em casa, afaste-se de objetos metálicos, janelas e portas abertas, não tome banho, não fale ao telefone e desligue aparelhos elétricos das tomadas.

Caixa de texto: OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

  • O refúgio mais seguro é uma construção sólida protegida com pára-raios, automóveis com as janelas fechadas, cavernas ou um grupo de árvores (bosque);
  • Durante uma tempestade ou chuva forte, ao presumir que pode ser atingida por um raio, nunca deite no chão, apenas se agache e adote a posição de proteção sugerida em caso de proteção em aeronave;
  • Se houver um grupo de pessoas próximas, elas devem se espalhar imediatamente. 

 

 

DANOS ESTRUTURAIS

“CIDADANIA EM AÇÃO”

 

Após situações de emergência, sinistros e desastres, torna-se imperativo fazer uma avaliação das estruturas físicas e dos danos causados, o que deve ser feito imediatamente, por profissional qualificado.
Em tese, as causas do mau funcionamento de edificações residenciais urbanas são as mais diversas, tendo como origem principal um dos seguintes fatores:

  • Deficiência de projeto;
  • Deficiência de execução;
  • Excesso de sobrecarga;
  • Má conservação;
  • Impacto ou demolição parcial.

Caixa de texto: OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

  • Os defeitos tornam a estrutura ineficiente, podendo causar trincas, deformações ou lesões mais graves, até mesmo provocando um desabamento;

 

  • A conservação das construções é de responsabilidade exclusiva dos proprietários e, segundo a lei, respondem civil ou criminalmente por qualquer dano que a edificação venha a causar a terceiros.

INDÍCIOS DE RISCO ESTRUTURAL

 

  • Em princípio, trincas profundas são indícios de funcionamento inadequado e, em tese, significa comprometimento significativo da edificação;

 

  • Quando a estrutura trabalha e chega a estalar, é sinal que o material está “esmagado”, indicando um processo grave de comprometimento;
  • Trincas horizontais e/ou verticais ao longo de arestas de vigas e pilares indica a corrosão do aço e/ou a deterioração do concreto;

 

  • Concreto com manchas avermelhadas ou castanho-avermelhadas configura corrosão no aço e comprometimento da estrutura;
  • Aço exposto, com corrosão, indica deficiência grave na cobertura de proteção;

 

  • Concreto armado deteriorado requer recuperação com técnicas e materiais adequados para reparar o dano.

 

Caixa de texto: OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

 

  • Não utilize mão de obra desqualificada e sem o credenciamento próprio;
  • Qualquer obra necessita de um engenheiro responsável e habilitado pelo Conselho Regional de Engenharia;

 

  • Antes de contratar o profissional responsável, autônomo ou empresa, verifique a idoneidade e demais requisitos de habilitação, exigindo um detalhamento completo da obra;
  • Por força de lei, a obra deve ter garantia. Fique atento e certifique-se.

 

HANTAVIROSE
“CIDADANIA EM AÇÃO”

 

O agente direto de transmissão da doença é o rato. As ações devem privilegiar um trabalho de orientação à população e a edição de mutirão da limpeza.

 

PREVENÇÃO

  • Elimine tudo que possa servir de toca ou ninho de ratos;
  • Adote medidas que evitem a entrada de roedores na residência;
  • Evite acumular entulhos ou lixos;
  • Produtos agrícolas devem ser armazenados longe da residência;
  • Mantenha o ambiente externo e interno da casa sempre limpos;
  • Mantenha todos os ambientes ventilados;
  • Limpe o piso e móveis com pano úmido, evitando poeira;
  • Somente manuseie animais mortos com luvas de borracha;
  • Nunca durma ou deite sobre sacos com alimentos;
  • Guarde os alimentos em recipientes de vidro, lata ou plástico, com tampa, a uma altura mínima de 30 cm do chão;
  • Lave os pratos e utensílios logo após o uso;
  • Mantenha sempre limpo os locais onde vivem animais de criação, alimentando-os com quantidade certa, sem deixar sobras. Limpe sempre os vasilhames utilizados para alimenta-los;
  • Ao plantar, mantenha distância mínima de 50m da residência;
  • Se for acampar, escolha local distante da vegetação, de lixo, com tocos de árvores e com acúmulo de folhas;
  • Desinfete (dedetize) área onde existe suspeita de contaminação;
  • Para eliminar ratos, use armadilhas seguras e com iscas adequadas.

 

PRINCIPAIS SINTOMAS DA HANTAVIROSE

  • Febre;
  • Dor no corpo e dor de cabeça;
  • Náuseas e vômitos;
  • Dores abdominais e nas costas;
  • Tosse e Falta de ar (dificuldade respiratória).

DENGUE
“CIDADANIA EM AÇÃO”

HISTÓRICO

No mundo, existem 4 tipos, ou seja, o vírus causador da doença possui 4 sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.
No Brasil, já foram encontrados os tipos DEN-1, DEN-2 e DEN-3.

A Dengue pode se apresentar clinicamente de quatro formas:

  • Infecção  Inaparente;
  • Dengue Clássica;
  • Febre Hemorrágica da Dengue;
  • Síndrome de Choque da Dengue.

As formas que mais se destacam no Brasil, são:

  • A Clássica;
  • A Febre Hemorrágica.

Os dados estatísticos propiciam o entendimento da gravidade da doença e, ao mesmo tempo, demonstra o quadro atual no Brasil, cujo resultado favorável e desfavorável obtido em algumas regiões, em especial, assevera a importância da mobilização de todos no combate à doença. Os dados são os seguintes:

  • Entre Janeiro a Julho de 2009, registrou-se uma queda de 47,9% da doença, com relação ao mesmo período de 2008;
  • Entre Janeiro a Julho de 2009, registrou-se 387.158 casos da doença, contra os 743.517 casos em 2008;
  • Em 20 Estados e no Distrito Federal, registrou-se redução dos casos da doença, observando que no Estado do Rio de Janeiro a queda foi a maior, atingindo 96,2%;
  • Nos Estados do Acre, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o índice de contaminação da doença cresceu;
  • O Boletim estatístico mostra uma redução de 65,7% nos casos de óbitos provocados pela doença, com os seguintes números:
    • Entre Janeiro a Julho de 2008: 455 óbitos;
    • Entre Janeiro a Julho de 2009: 156 óbitos.
      • O Boletim ainda mostra que o período do ano com maior registro de incidência e transmissão da doença é de Janeiro a Maio.

CONCEITOS

Dengue Clássica: é a forma mais leve da doença e semelhante à gripe. Geralmente, a contaminação se dá de repente (como a gripe) e a duração média varia de 5 a 7 dias.

  • A pessoa infectada apresenta os seguintes sintomas:
  • Febre alta;
  • Dor de cabeça;
  • Cansaço;
  • Dores musculares e nas articulações;
  • Indisposição;
  • Enjôos;
  • Vômitos;
  • Manchas avermelhadas na pele;
  • Dor abdominal (principalmente em crianças);
  • Outros.

Dengue Hemorrágica: doença grave e se caracteriza por alteração de coagulação sanguínea da pessoa. Inicialmente, assemelha-se à Dengue Clássica, mas, após o terceiro ou quarto dia, surgem hemorragias, em virtude do sangramento de pequenos vasos superficiais e nos órgãos internos, provocando hemorragias nasais, gengivais, urinárias, gastrointestinais e uterinas.

Caixa de texto: OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

  • Na Dengue Hemorrágica, assim que os sintomas de febre desaparecem, a pressão arterial da pessoa acometida pela doença cai, ocasionando tontura, desequilíbrio e choque;
  • Se a pessoa não receber tratamento médico imediatamente, pode vir a óbito.

 

Síndrome de Choque: É a mais séria apresentação da Dengue e se caracteriza por uma grande queda ou ausência de pressão arterial. A pessoa acometida pela doença apresenta um pulso quase imperceptível, inquietação, palidez e perda de consciência.
Nesse tipo de apresentação da doença, há registros de várias complicações, a saber:

  • Alterações neurológicas;
  • Problemas cardiorespiratórias;
  • Insuficiência hepática;
  • Hemorragia digestiva;
  • Derrame pleural.

As principais manifestações neurológicas são:

  • Amnésia;
  • Coma;
  • Delírio;
  • Demência;
  • Depressão;
  • Paralisias;
  • Psicose;
  • Sinais de meningite.

Caixa de texto: OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

  • Se a pessoa não receber tratamento médico imediatamente, pode vir a óbito.

 

CONTAMINAÇÃO DA DOENÇA

 

A contaminação se dá da seguinte forma:

  • O Mosquito Aedes Aegypti pica uma pessoa contaminada com a doença;
  • O vírus se desenvolve dentro do mosquito, que depois de 8 a 12 dias, passa a ser transmissor da doença;
  • O Mosquito contaminado pica outra pessoa, e assim vai proliferando a doença, sucessivamente.

 

PREVENÇÃO

 

A melhor maneira de prevenir é a adoção de pequenos cuidados/ações rotineiras, a saber:

OBJETO/LOCAL: Latas, embalagens, copos, tampinhas de refrigerantes/cervejas.
AÇÃO: Acondicionar em local seco e protegido da chuva ou embalar adequadamente para descartar como lixo.

OBJETO/LOCAL: Pneus.
AÇÃO: Guardar em local seco e protegido da chuva ou descartar adequadamente como lixo.
OBJETO/LOCAL: Garrafas de plástico ou de vidro, baldes, regadores e similares.
AÇÃO: Acondicionar de “cabeça/boca para baixo” em local seco e protegido da chuva ou descartar adequadamente como lixo.

OBJETO/LOCAL: Vasos de plantas, jarros de flores, pratos de suporte para plantas diversas.
AÇÃO: Não deixar acumular água e colocar areia para absorção do excesso de água.

OBJETO/LOCAL: Caixas d’água, tambores, latões e cisternas.
AÇÃO: Manter a tampa sempre bem fechada(vedada), sem frestas e, periodicamente, fazer a limpeza adequada.

OBJETO/LOCAL: Sacos plásticos com lixo e lixeira.
AÇÃO: Manter os sacos bem fechados e a lixeira seca e com orifícios para escoar a água.

OBJETO/LOCAL: Plantas que acumulam água (bromélias e outras).
AÇÃO: Lavar com mangueira, pelo menos 2 vezes por semana.

OBJETO/LOCAL: Barcos, canoas e similares.
AÇÃO: Manter sempre viradas ou cobertas adequadamente com lona ou material similar.

OBJETO/LOCAL: Ocos das árvores, bambus e similares.
AÇÃO: Preencher com serragem ou areia.

OBJETO/LOCAL: Animais domésticos.
AÇÃO: Manter bebedouros sempre limpos, trocar a água rotineiramente e em quantidade que seja suficiente para o uso diário.

OBJETO/LOCAL: Ar-condicionado.
AÇÃO: Cuidar para que a água não fique depositada nas bandejas de coleta.

OBJETO/LOCAL: Piscinas.
AÇÃO: Tratar a água adequadamente, com cloro.

OBJETO/LOCAL: Imóvel.
AÇÃO: Dedetizar o imóvel adequada e regularmente.

 

Caixa de texto: OBSERVAÇÃO IMPORTANTE

  • O descarte de material no lixo deve privilegiar a coleta seletiva.

 

PROCEDIMENTOS DA PESSOA INFECTADA

  • Procure imediatamente o atendimento médico na Unidade de Saúde mais próxima;
  • Siga rigorosamente as orientações médicas;
  • Em geral, o repouso e a ingestão de líquidos (soro caseiro, água filtrada, sucos e similares) são muito importantes na recuperação.

 

Caixa de texto: OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

  • Não se deve tomar remédios à base de ácido acetil salicílico, como Melhoral, AAS, Aspirina e outros congêneres;
  • Pode-se usar Dipirona (Novalgina) e Paracetanol (Tylenol).

 

“COMBATER A DENGUE É UM DEVER MEU, SEU E DE TODOS...”

 

CONTATOS ÚTEIS

www.combatadengue.com.br
sus@saude.mg.gov.br
Disque Saúde: 0800611997
Ministério da Saúde (DF): (0xx61)3315-2400
Ministério da Saúde (DF) – Secretaria de Vigilância: (0xx61)3315-3641
Coordenadoria Geral do Programa Nacional de Controle da Dengue (DF): (0xx61)3315-2755 ou 3315-3702
Centro de Vigilância Sanitária de Minas Gerais: (0xx31)3261-8763 ou 3261-8776

 

“PREVENIR É SEMPREO MELHOR REMÉDIO...”