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16/06/2015 - Centro de Controle de Zoonoses abre inscrições para castração de animais

A estimativa do CCZ é de realizar aproximadamente 1.200 castrações.

O Centro Municipal de Controle de Zoonoses de Patos de Minas abriu iinscrições para castração de animais, no período do dia 22/6 a 26/6, nos bairros Jardim Panorâmico, Antônio Caixeta, Sebastião Amorim, Belvedere, Boa Vista, Cidade Jardim, Jardim Recanto e Eldorado.

As cirurgias de esterilização (castração), ovariohisterectomia nas fêmeas (retirada de útero e ovários) e orquiectomia nos machos (retirada dos testículos) são a melhor forma de se evitar que nossa cidade tenha cada vez mais animais abandonados nas ruas, sejam eles filhotes ou adultos, machos ou fêmeas, cães ou gatos.

Partindo do princípio que uma fêmea tem seu ciclo de fertilidade a cada 6 meses e que a gestação de gatas dura de 60 a 64 dias e cadelas dura de 58 a 64 dias e que dependendo do tamanho da fêmea possam nascer de 2 a 4 filhotes nas gatas e de 4 a 12 filhotes nas cadelas, se pode ter uma idéia do quanto de animais teríamos abandonados se a cirurgia de castração não fosse realizada, não apenas pelo Centro de Controle de Zoonoses, mas também por todas as Clínica Veterinárias da cidade.

A coordenadora da Zoonose, Marilene Pereira Silva, ressalta que muitas pessoas desinformadas optam pela injeção que evita o cio e que esta injeção aumenta as chances de tumor de mama nas fêmeas. Portanto, deve-se optar pela castração e evitar o uso dessa injeção prejudicial, uma vez que fêmeas castradas antes do primeiro cio têm chances reduzidas de ter tumor de mama e machos castrados têm redução de chances de ter tumor de próstata, além da possibilidade de diminuir a marcação de territórios através da urina e de "fugir" de casa para ir atrás de fêmeas.

Por fim, a coordenadora destacou ainda que em Patos de Minas é preciso investir mais na informação sobre os cães. Só através do conhecimento os proprietários saberão da importância das cirurgias de castração e da real responsabilidade que tem quando adquirem um animal. "Pois ainda recebo muitos animais para eutanásia que se tivessem sido tratados não viriam para cá tão debilitados”, explicou.
 
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