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25/09/2015 - Captura de peixes na Lagoa Grande visa catalogar espécies nativas e exóticas

Ontem ocorreu mais uma etapa de despesca na Lagoa Grande, que passa por processo de desassoreamento e revitalização

Várias autoridades ambientais e pescadores realizaram na manhã desta quinta-feira (25) na Lagoa Grande, a segunda etapa de um processo de despesca que faz parte do projeto de desassoreamento e revitalização da Lagoa Grande.

Para a realização das obras, a lâmina d’água teve de ser reduzida e, consequentemente, o oxigênio também diminuiu, sendo necessária a despesca, dando uma destinação correta aos peixes.

Este processo vem sendo executado desde o início das obras; na primeira etapa, foram retiradas várias espécies para análise, com intuito de viabilizar a soltura dos peixes e o consumo humano; através do resultado, viu-se a possibilidade de liberá-los na natureza.

Conforme a bióloga Eni Amaral, nessa segunda fase é feito um inventário da Lagoa, que é condicionante para depois solicitar a licença para despesca final. “Vamos tentar mostrar o máximo de espécies que se encontram na lagoa para apresentar o estudo ao IEF (Instituto Estadual de Florestas), conseguindo assim, a concessão da licença”, destacou.

O objetivo é salvar os peixes nativos para reintroduzi-los no rio Paranaíba e destinar os exóticos para pesquisa no Centro Universitário de Patos de Minas – Unipam.

Um exemplar de cada espécie será depositado em caráter permanente no laboratório de Zoologia do Unipam, que servirá de material testemunho, deixando registrada a existência delas naquele ambiente.

Segundo a bióloga, pesquisas bibliográficas e de campo foram realizadas para descobrir quais as espécies que são nativas da bacia do rio Paranaíba. “Recorremos à literatura disponível, aos estudos que já foram feitos e assim elaboramos uma relação das espécies que podem ser soltas e as que não podem”, disse.

Uma vez que é crime ambiental soltar as exóticas em curso d’água natural, e a Vigilância Sanitária não autoriza o consumo, elas serão eutanasiadas de forma correta e encaminhadas para pesquisa e aulas práticas.

Assim que forem retiradas da Lagoa, as espécies serão colocadas em tanques com água do próprio lago, para evitar o choque térmico sendo transportadas até o laboratório onde será dissolvido um anestésico na água, provocando um estado de dormência e após este período os peixes receberão um choque térmico com água a uma temperatura de 3 graus negativos.

De acordo Ana Maria Rodrigues, funcionária do laboratório do Unipam, finalizado tal procedimento elas morrerão e será feita uma impregnação com formol naquelas que serão conservadas. “As excedentes serão destinadas para aulas práticas dos cursos de biologia”, explicou.

Já as espécies nativas da bacia do Rio Paranaíba serão devolvidas ao ambiente natural. Um monitoramento continuará sendo feito na Lagoa e se houver a necessidade de retirar toda água para as obras, todos os peixes serão capturados.

Para isso será observada diariamente a evaporação de água e a diminuição do oxigênio.


 




































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