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30/09/2015 - Como se proteger da leishmaniose visceral ou calazar

A leishmaniose visceral (LV) ou calazar era, primariamente, uma zoonose caracterizada como doença de caráter eminentemente rural. Mas recentemente, vem se expandindo para áreas urbanas de médio e grande porte e se tornou crescente problema de saúde pública no país e em outras áreas do continente americano, sendo uma endemia em franca expansão geográfica.

A Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais alerta a população quanto a doença; causada pela picada de um inseto muito pequeno (de 1 a 3mm de comprimento) popularmente conhecido como “mosquito palha”, contaminados com o parasita leishmania, o calazar é grave e pode matar; este mosquito pica o homem e alguns animais, sendo o cão, o principal reservatório da doença em áreas urbanas.

Todo cão deve ser submetido a exame laboratorial (sorológico) periodicamente. Para isso, deve-se procurar o Centro de Controle de Zoonoses. Os sintomas vistos nos cães são: apatia, queda de pelo, que pode iniciar ao redor dos olhos e nas orelhas, emagrecimento, crescimento exagerado das unhas, conjuntivite e lesões de pele; em caso de confirmação laboratorial da Leishmaniose Visceral no cão, a eutanásia é a conduta recomendada pelo Ministério da Saúde.

No homem, os principais sinais e sintomas são: febre, perda do apetite, emagrecimento, fraqueza, palidez, tosse seca, pode haver aumento da barriga por crescimento do baço e/ou fígado; caso apresente algum destes sinais, deve-se procurar a unidade de saúde mais próxima; o diagnóstico e o tratamento são gratuitos.

O mosquito costuma permanecer em ambientes de matéria orgânica (lixo, folhagem úmida, restos de comida ou jardins) e lugares escuros, sendo mais ativo ao entardecer e ao amanhecer. Assim, para evitar a proliferação do mosquito, limpe quintais e lotes, recolhendo folhas, fezes de animais, restos de madeira e de frutas; permita o acesso das autoridades sanitárias em sua casa para a realização do exame nos cães, bem como para o recolhimento do animal que já estiver com a doença; mantenha o cão em ambientes telados com malha fina durante o período de maior atividade do inseto transmissor; adote posse responsável do animal, não permitindo que o mesmo fique solto na rua; não se exponha nos horários de atividade do inseto e mantenha os anexos e abrigos de animais distantes da residência.

Para mais informações, ligue: (34) 3822-9624
 
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