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03/11/2015 - Flyways tem planos de operar em Patos de Minas com voos interligados com Araxá

Patos de Minas será a 3ª cidade das 13 que a companhia pretende explorar no Estado, nesta primeira fase; outras 24 estão nos planos da companhia carioca que reúne empresários do Rio, São Paulo e um grupo de investidores da África do Sul

O presidente da nova companhia aérea brasileira Flyways, Pedro Paulo Valverde Pedrosa, esteve na manhã desta terça-feira (3/11) na sede da Fiemg Regional com lideranças políticas do Alto Paranaíba e do Noroeste de Minas, entre elas prefeitos de Patos de Minas, Paracatu, representantes de Patrocínio, Carmo do Paranaíba, além de entidades de classe locais como Acipatos, CDL, Adesp, Sindcomércio, Sinduscon, Sindivest, Sindicato Rural, SindMetal, Unipam, IFTM, Amapar, Assenge, para demonstrar os reais interesses da empresa que tem foco no segmento da aviação regional e pretende explorar várias rotas no interior do Estado.

O prefeito de Patos de Minas abriu o evento organizado pela Fiemg Regional Alto Paranaíba, dando boas vindas a Flyways Linhas Aéreas. “O Município está de portas abertas para esta nova empresa que já nasce forte, veja pelo modelo das aeronaves ATR-72, com capacidade para 72 passageiros”, ressaltou.

Ele falou sobre a reestruturação do aeroporto Municipal Pedro Pereira dos Santos e as demandas na área de embarque e desembarque. “Já temos um projeto aprovado pela SETOP (Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas) e ANAC e de conhecimento da Secretaria de Aviação Civil, a SAC”, esclareceu.

Pedro Lucas Rodrigues também destacou as pendências corrigidas. Hoje o aeroporto municipal tem dois caminhões contra incêndio. Um deles encontra-se emprestado para a cidade de Divinópolis a pedido do próprio Estado. Ele também não descartou uma futura terceirização do aeroporto. Medida não descartada também pela Prefeitura de Paracatu.

O Aeroporto Municipal Pedro Pereira dos Santos também está na rota de investimentos do governo federal que tem um amplo programa de desenvolvimento para aviação regional com previsão de gastos na ordem de R$60 milhões de reais. “Os estudos realizados em Patos de Minas estão bastante adiantados de acordo com a Secretaria de Aviação Civil, órgão ligado a Presidência da República”, salientou Pedro Lucas.

Segundo o presidente da Flyways Linhas Aéreas, a empresa ocupará a lacuna deixada pela Azul que está com foco voltado à aviação nacional. A macrorregião do Alto Paranaíba e Noroeste Mineiro corresponde por uma população de 700 mil pessoas e está contemplada no Protocolo de Intenções da empresa, assinado com o governo de Minas.

Durante muito tempo, o interior de Minas ficou sem cobertura e a companhia quer abocanhar a fatia deste mercado regional. “O nosso objetivo é um plano de voo viável, eficaz e com preço justo; não queremos oferecer bilhete a 100 reais na segunda e mil reais na sexta-feira”, disse Pedro Paulo Valverde Pedrosa.

As demandas são grandes, a empresa já montou duas bases, no Rio (Galeão), onde fica a plataforma principal, e a secundária em Belo Horizonte (Pampulha); além de outras rotas para Ipatinga, no Vale do Aço, Uberaba e Patos de Minas/Araxá, totalizando13 cidades mineiras com rotas da Flyways. “Aqui em Patos de Minas, a intenção é operar inicialmente com frequência de três voos semanais interligados com Araxá para o aeroporto da Pampulha. Patos e Araxá serão a 3ª rota em operação, antes virão Ipatinga e Uberaba nessa ordem”, adiantou.

A Flayways também estuda disponibilizar rotas para São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, além de Porto Seguro e Cabo Frio. Diante da reivindicação dos empresários de Patos de Minas, a direção da empresa disse estar aberta a negociar a criação de um voo frequente exclusivo para atender a necessidade empresarial, bem como os anseios da população patense.

De capital fechado, a companhia aérea abriria seu capital para investidores locais. De acordo com Claúdio Nasser, no passado, a cidade carecia de hotéis e era comum empresários de fora serem acomodados nas residências. Diante disso, um grupo se reuniu e construiu o Center Patos. “Hoje Patos de Minas não tem mais carência de hotel, mas tem de voo, por isso fica a minha sugestão ao presidente da Flyways para sentarmos e conversarmos sobre essa possibilidade”, disse ele, que representa uma das lideranças da cidade.

Ao final do encontro, após sua explanação e responder aos questionamentos, o presidente da Flyways atendeu individualmente as entidades e seus respectivos representantes para dirimir as dúvidas quanto aos planos da empresa em Minas Gerais.

A companhia aérea iniciou o processo de certificação há 2 anos. Ela informou que está prestes a obter Certificado de Operador Aéreo (COA) da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), o que possibilitará à empresa entrar em operação nos próximos dias.

 




























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