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11/11/2016 - Prefeitura entrega Centro de Referência de Atendimento à Mulher em situação de violência

Inauguração ocorreu na manhã desta sexta-feira (11/11), às 8h, na Fundação Promam; local ajudará as vítimas no tratamento das seqüelas originárias da violência sofrida

A violência doméstica contra a mulher pode ser física, psicológica, patrimonial, sexual e moral. Além da Delegacia da Mulher onde são denunciados os casos, as vítimas dos abusos cometidos pelos maridos e companheiros contarão agora com mais um local de atendimento que é o Centro de Referência de Atendimento da Mulher.

O CRAMSV inaugurado hoje foi criado para oferecer atendimento às mulheres vítimas de violência e com os direitos violados.

“Em 2010, propusemos a criação do Centro, mas a ideia foi frustada. Este ano, em março com a nomeação dos membros do Conselho Municipal da Mulher, e o apoio do prefeito Pedro Lucas Rodrigues que foi sensível a nossa proposta, e da presidente Fundação Promam, Gleide Lucas Rodrigues, foi cedida uma sala, equipamentos e servidores para a instalação do Centro de Referência da Mulher, que agora é uma realidade”, comemora a coordenadora Gislene Pereira Rodrigues Araújo.

A equipe técnica é formada por um coordenador, psicólogo e assistente social, além de um advogado que prestará assessoria jurídica gratuita às vítimas. O local funcionará de segunda a sexta, das 7h às 17h, atendendo os casos que chegarem ao local espontaneamente ou por encaminhamento de outros órgãos. “Geralmente as vítimas poderão ser encaminhadas pelos Creas e Cras, Delegacia da Mulher, Sociedade civil e hospitais, em caso de estupros”, explica a psicóloga Raisa Noronha.

O Centro oferecerá todo o suporte às vítimas. A assistência social irá amparar as mulheres para que elas saiam da situação de violência. As vítimas receberão ajuda psicológica e também jurídica.“Também trabalharemos a questão do empoderamento, para que a vítima deixe a dependência financeira do agressor, faça cursos profissionalizantes para que volte ao mercado de trabalho e à vida social; caso os filhos precisem de ajuda neste caso serão encaminhados ao Cras”, afirmou.

Em seu discurso, Pedro Lucas Rodrigues disse que o próximo passo será a criação de um abrigo para as mulheres vítimas de violência permanecerem durante o período que estiverem sendo assistidas pelo Centro. “Espero que o meu sucessor abrace esta necessidade; não gostaríamos que tivesse violência doméstica, mas devido aos inúmeros casos é importante ter um local, nem que seja só por um tempo, até a vítima poder ser reinserida na sociedade. Outro ponto importante é que a Câmara Municipal aprovou ontem um projeto de lei que torna toda esta questão que envolve a proteção à mulher como política pública”, ressaltou.

Na próxima semana, toda a equipe passará por uma capacitação realizada pela Secretaria de Estado de Assistência Social. “Antes de iniciarmos o trabalho precisamos nos capacitar, também deveremos conhecer os Centros de Referência da Mulher de outros municípios para prestar um serviço relevante à população de nossa cidade”, disse Gislene Araújo.
 






























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