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26/01/2017 - Representantes do Movimento Negro fazem reunião com o prefeito

Eles apresentaram propostas e cronograma de atividades que já começa no próximo fim de semana

Os representantes dos movimentos culturais de Congado, Moçambique de Patos de Minas, membros do Conselho Municipal de Igualdade Racial – COMPIR e do Congado Apaiano estiveram, ontem (25), no gabinete do prefeito José Eustáquio, para apresentar as demandas, propostas e cronograma de atividade do Movimento Negro Unificado (MNU) do município.

Os membros do MNU apresentaram as sugestões para as políticas raciais do município, que já contemplam, em concursos públicos e processos seletivos, por exemplo, cotas de vagas para negros. Eles também ressaltaram a importância de se manterem vivas as tradições dos Congados e Monçambiques na região. Também apresentaram um cronograma de atividades, que já começa neste fim de semana com a realização do 1º Seminário Municipal pela Liberdade Religiosa.

Sobre o Seminário

Organizado pelos membros do Conselho Municipal de Igualdade Racial (COMPIR), da Casa de Caridade Vovó Ana (CCVA) e militantes do Movimento Negro Unificado (MNU), em parceria com a Diretoria de Igualdade Racial, Memória e Patrimônio Cultural (DIMEP) da Prefeitura Municipal de Patos de Minas, o 1º Seminário Municipal pela Liberdade Religiosa vai acontecer no próximo sábado (28), a partir das 13 horas, no Teatro Municipal Leão de Formosa.

O evento contará com a presença de líderes religiosos, militantes do movimento negro, representantes dos governos municipal e estadual e outros interessados. “Todos estão convidados a participarem e conhecerem um pouco mais da cultura e da história de Patos de Minas.” – convidou Geenes Geenes Alves, diretor de Igualdade Racial, Memória e Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura.

O historiador explica que “há tempos experiências ruins de intolerância religiosa ao redor do mundo são manchetes dos principais veículos de comunicação. Essa situação, muitas vezes, também acontece em nosso país, pois geralmente as minorias são preteridas e relegadas a um espaço marginal na sociedade.”

Além disso, foi no dia 21 de janeiro de 2000, em Itapuã, Bahia, que faleceu Gildásia dos Santos, popularmente conhecida como Mãe Gilda, grande defensora da liberdade religiosa. “Em sua homenagem foi editada a lei federal nº 11.635/07, tornando o dia 21 de janeiro como o dia nacional de combate à intolerância religiosa.” – esclarece o diretor.

Por isso, o seminário será realizado com o objetivo de discutir essa intolerância e minimizá-la em busca da convivência sadia entre os povos. “O Brasil é composto por uma diversidade étnica significativa, em razão de sua formação histórica e cultural. E essa miscigenação natural deve garantir que todo cidadão tenha o direito de cultivar a sua fé, sua crença, seja ela qual for.” – conclui Geenes.
 
















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