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22/02/2017 - Monumento em homenagem ao Homem do Campo sofre vandalismo

A Diretoria de Patrimônio Histórico registrou boletim de ocorrência e Polícia civil investiga o caso

O monumento “O Herói Anônimo – Homenagem ao Homem do Campo” foi, mais uma vez, alvo de depredação na Avenida Getúlio Vargas. Foi retirada da estátua a mão esquerda que carrega a espiga de milho. A Diretoria de Igualdade Racial, Memória e Patrimônio Histórico de Patos de Minas (DIMEP) registrou um boletim de ocorrência na terça-feira (21).

Segundo informações da polícia, o crime teria ocorrido na noite de sábado, próximo da meia-noite, quando um policial encontrou a mão na calcada, no mesmo quarteirão onde fica o monumento. “A DIMEP só tomou conhecimento na terça-feira pela manhã, por meio de telefonema da polícia. Foi feita a ocorrência na polícia, após, fomos até ao centro de monitoramento do Olho Vivo e solicitamos a verificação das imagens da noite em que houve o vandalismo. Em seguida, comparecemos à delegacia de polícia civil, onde conversamos com a com Dra. Fabiana Barreto, que se prontificou a investigar o ocorrido”, esclareceu o diretor da DIMEP, Geenes Alves.

A estátua é uma homenagem do Prefeito Sebastião Alves do Nascimento ao “herói anônimo”, que a partir de sugestão de Wulfrano Patrício, aproveitando a presença dos artistas espanhóis, que estavam fazendo a decoração da Igreja Santa Terezinha do Menino Jesus em abril de 1961. Criada pelo espanhol Antônio Dias López, que veio para o Brasil com 22 anos de idade e morou em São Paulo, onde trabalhou desde então, o Monumento ao Homem do Campo foi inaugurado solenemente no dia 24 de maio de 1961, durante a terceira Festa do Milho. Ela foi executada pelos artistas Enrique e Carlos Pachon Sanches.

Em 2001, vândalos já haviam arrancado parte do braço do Homem do Campo. Por ocasião da estada do artista no Brasil, ele foi contratado e restaurou o monumento em 2002. Dez anos depois, em 2012, o antebraço foi novamente arrancado por vândalos. Em 2016, foi iniciada a restauração do braço do Homem do Campo, no final de março, pelo artista José Batista, orçado em pouco mais R$ 24 mil reais. O “homem do balaio, como o monumento é popularmente conhecido, deverá passar mais uma vez por restauração. "O homem do balaio, como o monumento é popularmente conhecido, deverá passar mais uma vez por restauração. "É lamentável a prática de atos desta natureza contra o patrimônio cultural. Enquanto aguardamos a investigação e apuração da polícia civil, faremos contato com o artista José Batista, que o restaurou ano passado, para ver a possibilidade e viabilidade de nova intervenção".
 






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