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22/06/2017 - Semed emite nota de esclarecimento sobre polêmica de livro enviado pelo Ministério da Educação

A triste história de Eredegalda é um texto poético, pautado numa narrativa de tradição oral, e compõe obra distribuída, desde 2014 pelo MEC,

A Secretaria Municipal de Educação (Semed) publicou nota oficial, ontem (21), assinada pela secretária Municipal de Educação, Fabiana Ferreira dos Santos, sobre a polêmica de um livro paradidático, enviado pelo Ministério da Educação às escolas de todo o Brasil. Após uma reportagem realizada por um site local, o assunto ganhou repercussão em Patos de Minas, já que em outros municípios, o assunto já estava sendo abordado.

A nota esclarece que o texto poético “A triste história de Eredegalda”, de autoria de José Mauro Brant, pautado numa narrativa de tradição oral, compõe obra distribuída, desde 2014, pelo Ministério da Educação (MEC) para todas as escolas brasileiras. “Em primeiro lugar, é preciso deixar claro que todas as instituições e professores da rede municipal de ensino possuem autonomia para realizar os seus planejamentos e decidir, no caso da Literatura, com que textos e autores trabalhar com as crianças e adolescentes”, esclarece a secretária.

A nota ressalta que mesmo que o texto esteja no livro didático, mesmo que o livro faça parte de uma coletânea enviada pelo MEC, ainda assim, o professor regente faz opções didáticas e metodológicas diárias. “Historicamente, o sistema municipal de ensino valoriza o processo de planejamento do professor e a autonomia do docente neste percurso, tendo em vista a realidade e demandas das classes”, afirma Fabiana, que considera, ainda, que o fato de uma obra abordar temas como gravidez na adolescência, incesto ou drogas, não significa que as obras façam apologia ou estimulem comportamentos nocivos. “Pelo contrário, com a adequada mediação do professor, pode cumprir a função de alertar, de possibilitar debates e reflexões que também contribuem para a formação de valores”, conclui.

O documento ainda faz menção a notas veiculadas, recentemente, pelo Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita da UFMG (CEALE) e MEC que não colocam a qualidade da obra em julgamento, mas sim a adequabilidade do texto para leitura nos anos iniciais do Ensino Fundamental.

A secretária conclui dizendo que, até o momento, a orientação da Semed é de que as escolas não coloquem este texto nas caixas de leitura que ficam à disposição dos alunos nas salas de aula, mas que os textos deverão permanecer nas bibliotecas ou salas de leitura das instituições.

Confira o ofício enviado às escolas na íntegra
 
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