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26/07/2017 - Defesa Civil dá dicas de prevenção contra acidentes para período de férias escolares

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de cinco mil crianças morrem no Brasil por ano em ocorrências dentro de casa

No período de férias, as crianças ficam mais tempo em casa, alterando a rotina da família, e isso demanda mais atenção dos pais e de seus cuidadores. A infância é um período de muita curiosidade e exploração de coisas novas, porém, isso pode representar perigo em ambientes inadequados, sem a supervisão de um adulto.

A atenção tem que estar em todos os detalhes, uma vez que o grande número de objetos e situações dentro de casa ou mesmo no quintal ou rua, pode resultar em acidentes, principalmente, em lugares inesperados. Diante da importância de observar os detalhes, a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compdec) de Patos de Minas, chama atenção para a prevenção:

Veja algumas dicas:
• Cuidado com as panelas de pressão e todas que estiverem muito aquecidas. Quando no fogão, os cabos das panelas devem estar voltados para o lado interno.

• As queimaduras são comuns no ambiente doméstico e quando acontecem devem ser lavadas com água limpa ou soro fisiológico até chegarem os cuidados médicos. Não aplique qualquer substância sobre o ferimento como pó de café, manteiga, creme dental etc.;

• Cuidado com o gás de cozinha e não deixe panelas ao fogo ao sair de casa. Sempre que necessitar sair, desligue o registro de gás;

• As brincadeiras em banheiras, piscinas, rios, construções e com eletrodomésticos, devem ser evitadas, pois a curiosidade das crianças é grande e as coloca em risco;

• A praia pode ser perigosa, se não houver atenção redobrada dos responsáveis. Em momento algum as crianças devem ficar sozinhas, principalmente dentro do mar, sem a presença de um adulto;

• Os sacos plásticos podem provocar asfixia, uma das principais causas de morte infantil, e devem ser guardados fora do alcance de crianças;

• Materiais como remédios, produtos de limpeza, itens inflamáveis, entre outros devem ser mantidos em locais específicos, separados para armazenamento e longe do alcance de crianças;

• Fios descobertos, instalações improvisadas, sobrecarga de aparelhos em uma única tomada devem ser evitados;

• O elevador não é brinquedo, é apenas um recurso para facilitar a vida das pessoas, não deixe crianças sozinhas próximas a ele;

• Sobre as tomadas, deve ter uma atenção especial com a colocação de protetores em todas que estão ao alcance das crianças;

• Nas escadas devem ser instalados antiderrapantes, corrimãos e protetores;

• Nas janelas e varandas, que estão em lugares altos, deve ser uma instalada proteção como redes ou telas.

Segundo o coordenador do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) e da Compdec, 2º Tenente BM João Fernandes Caixeta, alerta que, segundo o Ministério da Saúde, cerca de cinco mil crianças morrem no Brasil por ano em ocorrências dentro de casa. Há o risco de intoxicação por remédios e produtos de limpeza, principalmente, os armazenados em garrafas PET e ao alcance das crianças. "Elas podem confundir os medicamentos com balas, por exemplo, e se envenenar. Já os produtos de limpeza podem ser confundidos com sucos e refrigerantes", explica o coordenador.

Outro perigo que pode passar despercebido é com relação a baldes e banheiras. Bebês podem se afogar com até 2 cm de água. "E os bebês têm a cabeça mais pesada que o resto do corpo, o que provoca desequilíbrio e queda", esclarece Tenente Fernandes.

As linhas de cerol, que são proibidas, porém, ainda muito utilizadas, podem se tornar uma arma e até matar. O ideal, conforme o coordenador do Compdec, é soltar pipas em parques e sem as linhas cortantes. "Se a criança ou adolescente quer soltar pipa, o responsável deve orientá-lo que nunca se deve fazer a brincadeira em cima de lajes e, principalmente, perto de rodovia, já que a atenção fica voltada à pipa e pode haver quedas e atropelamentos", alerta.

Tenente Fernandes ainda relata que, segundo dados da Organização das Nações Unidades (ONU), em todo o mundo, mais de 500 crianças morrem a cada dia em acidentes de trânsito. Outras dezenas de milhares são feridas, muitas vezes deixando sequelas permanentes. “Apenas no Brasil, por dia, mais de 5 crianças são vítimas fatais do trânsito e, por ano, cerca de 15 mil são hospitalizadas por conta desses acidentes. Portanto, durante o período de férias é preciso redobrar a atenção, pois elas estão em situação de maior vulnerabilidade e suscetibilidade à acidentes e desastres”, ressalta o coordenador.

*Fonte: Ascom CICC/COMPDEC
*Imagem capa: Reprodução Internet
 




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