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28/07/2017 - Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais vem acompanhado de alerta

As hepatites virais agudas e crônicas são agravos sérios que, em razão do seu caráter evolutivo silencioso, tem alto potencial de mortalidade

Nesta sexta-feira (28), é celebrado o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais. A data serve de alerta à população sobre as medidas necessárias para prevenir a doença e este ano foi utilizada pela Secretaria de Estado da Saúde que comunicou a todas as secretarias municipais sobre os problemas decorrentes da doença. As hepatites virais agudas e crônicas são agravos sérios que, em razão do seu caráter evolutivo silencioso, tem alto potencial de mortalidade.

Em Patos de Minas, nos seis primeiros meses de 2017, foram registrados quatro casos de Hepatite sendo um caso causado pelo vírus B e três casos causados pelo vírus C. Nenhum caso de Hepatite tipo A foi registrado. Contudo, a Secretaria Municipal de Saúde realiza intenso trabalho para a contenção da doença. Cerca de 10 mil doses da vacina contra a hepatite A e B foram aplicadas na população no primeiro semestre do ano.

De acordo com a Gerente de Serviços Epidemiológicos da Secretaria Municipal de Saúde, Elizaine Bicalho, em Patos de Minas, a vacina é disponibilizada em todos os postos da rede municipal de saúde. “Temos vacina para Hepatite B e Hepatite A. A vacina de Hepatite B e disponibilizada a todos adultos e crianças, de acordo com o calendário de imunização da criança, adolescente e adulto e a vacina de hepatite A e disponibilizada pelo calendário da criança aos 15 meses quando ela recebe a primeira dose”, explica a gerente.

Outro fator importante para o combate à doença é a prevenção. Por isso, a Prefeitura de Patos de Minas, através da Secretaria Municipal de Saúde pelo setor de Epidemiologia, realiza campanhas constantes de conscientização para a vacinação. “É feito um trabalho de incentivo à vacinação, através da divulgação junto às unidades de saúde e através dos agentes da Saúde da Família, que visitam as famílias e orientam-nas quanto à disponibilidade da vacina nos nossos postos”, comenta Elizaine Bicalho.

A Secretaria de Estado da Saúde lançou um alerta sobre a prevenção das hepatites. A SMS de Patos de Minas acatou o alerta e, antes mesmo dele ser emitido, já havia intensificado, junto às unidade de saúde, a busca pelos pacientes sem comprovação de vacinação ou mesmo por aqueles que não tenham se vacinado, para procurar as unidades e receberem a vacina. A Gerência Regional de Saúde (GRS) disponibilizou um quantitativo maior de doses para atender este púbico, sem prejudicar a vacinação de rotina.

Sobre a doença

Conhecida como “Hepatite infecciosa”, a Hepatite A é causada pelo vírus VHA. Sua transmissão é feita pelo contato entre indivíduos ou por meio de água ou alimentos contaminados. Em 2016, 93 casos de Hepatite A foram notificados em Minas Gerais.

Já a Hepatite B é considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST). Em 2016, 1.288 pessoas foram contaminadas em Minas Gerais, com o vírus HBV, causador da Hepatite B. Ela pode ser transmitida de pessoa a pessoa por meio do contato com sêmen, saliva e secreções vaginais durante a relação sexual desprotegida.

O vírus também pode ser transmitido por via sanguínea, ao compartilhar materiais perfurantes como seringas, agulhas, cachimbos, lâminas de barbear, alicates de unha e por transfusão de sangue contaminado.

Outra forma de transmissão pode acontecer de mãe para filho, em que a mãe é portadora do vírus B e o transmite para a criança durante a gestação ou parto. Não há evidências de que o aleitamento materno aumente o risco de transmissão da hepatite B da mãe para o bebê. A amamentação não está contraindicada em mães portadoras da doença, desde que a criança receba a vacina e a imunoglobulina, preferencialmente, nas primeiras 12 horas de vida.

Além da vacina, outras medidas para evitar a Hepatite B são: usar camisinha em todas as relações sexuais e não compartilhar objetos de uso pessoal e/ou perfurantes.

A hepatite C é causada pelo vírus C (HCV). Em 2016, em Minas Gerais, 1.728 pessoas foram contaminadas pelo vírus. Sua transmissão ocorre por meio de transfusão de sangue, via sexual, compartilhamento de material para preparo e uso de drogas, objetos de higiene pessoal, alicates de unha, além de outros objetos que perfuram ou cortam.

Como não existe vacina contra a doença, a melhor forma de evitar é usando preservativos e não compartilhando seringas e objetos perfurantes.

*Com informações da SES-MG/Foto: Divulgação SES
 
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