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06/10/2017 - Historiador patense lança livro sobre o Colégio Estadual

A obra relatar a história da instituição que faz parte da vida de muitos patenses

O Professor universitário e historiador, Altamir Fernandes, irá realizar amanhã (7), às 20h, na sede da Sociedade Recreativa Patense, o lançamento do seu novo livro intitulado “Colégio Estadual de Patos de Minas: memórias de sua criação”. A obra busca relatar a história da instituição que faz parte da vida de muitos patenses.

O livro contém 520 páginas e contempla ainda um rico acervo de fotografias, que permitirá um contato direto com a própria escola, tanto no aspecto físico quanto nos aspectos social e pedagógico. A solenidade ainda terá a presença de diversos convidados especiais e um show de MPB com o cantor Wilmar Carvalho.

Altamir é graduado em História pelo Unipam, possui especializações em História Moderna e Contemporânea, História do Brasil e em Literatura Brasileira pela mesma instituição.

Sinopse do livro pelo autor

É recorrente, na cidade de Patos de Minas e região, o discurso unânime de orgulho e de gratidão dos discentes que estudaram no Colégio Estadual Prof. Zama Maciel – dos anos 1960 até a década de 1990, principalmente. Os ex-professores também enaltecem o prazer de terem sido protagonistas, como educadores, de uma longa história de dedicação e de preparação de alguns de seus alunos, que passavam nas universidades federais sem cursinho e que hoje são profissionais competentes nas diversas áreas do conhecimento (professores, médicos, advogados, arquitetos, engenheiros, fonoaudiólogos, odontólogos, psicólogos, enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêuticos, economistas, profissionais da informática, jornalistas, administradores, contadores, consultores, bancários, empresários, comerciantes, produtores rurais, artistas plásticos, músicos, fotógrafos, juízes, servidores públicos municipais, estaduais e federais, dentre outras). Entretanto, apesar dessa importância e reconhecimento do Colégio Estadual no cenário educacional local e regional, constatamos a ausência de pesquisas e trabalhos científicos a respeito da instituição que em breve irá completar 60 anos.

Na memória de grande parte das pessoas que, de uma forma ou de outra, participaram da história do Colégio Municipal / Estadual, como ex-professores, ex-alunos e seus pais ou até mesmo patenses que se dedicam a compreender o curso dos acontecimentos, o educandário teve atuação marcante na formação dos jovens de várias gerações.

Para estudar um período tão rico na história política de Patos de Minas, não foi possível se restringir tão somente a esse tempo histórico (anos 1960), pois a análise dos bastidores e das rivalidades envolvendo os partidários e militantes do PSD e UDN na esfera local se fez tão necessária quanto a coleta de depoimentos de ex-alunos e professores do Colégio Estadual, que também fizeram a história deste educandário depois de sua estadualização.

Ao longo deste trabalho, durante três anos (2014 a 2016), garimpei os documentos, selecionei notícias de jornais e revistas e realizei entrevistas orais e escritas, com sujeitos históricos que fizeram parte da comunidade escolar do Colégio Estadual (diretoras, alunos, professores, auxiliares de serviço, técnicos administrativos, dentre outros). Isso se fez necessário na tentativa de resgatar a memória institucional da escola e de entidades da sociedade civil patense, como UEP, CCRB, GEPS e JEC.

O livro contém 520 páginas e contempla ainda um rico acervo de fotografias, que permitiram um contato direto com a própria escola, tanto no aspecto físico quanto nos aspectos social e pedagógico, pois elas, as fotografias, nos revelam não apenas as salas de aula, os corredores, os pátios, mas também as atividades esportivas, culturais e artísticas dos alunos, os desfiles estudantis da época e mais recentemente, os reencontros festivos entre os ex-alunos dos cursos de 1º e 2º graus do Colégio Estadual Prof. Zama Maciel.

Atravessei noites silentes, ao som de música clássica, na escrita de “Colégio Estadual de Patos de Minas: memórias de sua criação”. Assim como Roland Barthes, fui descobrindo devagarinho o prazer sensual do texto que, também a mim, descortinou e revelou a história de uma instituição até certo ponto vitoriosa, pois, à medida que promoveu alguns à condição de protagonistas da história local e até mesmo no âmbito nacional.
 




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