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10/01/2018 - Janeiro Branco reforça os cuidados com a saúde mental

No CAPS-II serão realizadas rodas de conversa e orientações junto aos usuários que são atendidos no serviço


O Janeiro Branco é uma campanha nacional sem fins lucrativos e que convida a sociedade, desde 2014, a pensar em suas vidas, no sentido e no propósito dela, na qualidade de seus relacionamentos e no quanto as pessoas conhecem sobre suas emoções, pensamentos e comportamentos. Esta campanha foi iniciada por profissionais da área de Psicologia para que se possam criar espaços de diálogo e aproximações com este tema, visando a fomentar estratégias que atuem no cuidado e na prevenção em saúde mental.

De acordo com a coordenadora do Centro de Atenção Psicossocial II (CAPS-II), Priscila Tosta de Lima Vilas Boas, as campanhas do “Janeiro Branco” são realizadas com o foco em toda a população. “A ideia da campanha é conscientizar sobre a importância dos cuidados em saúde mental. Como não é uma campanha oficializada pelo Ministério da Saúde, fica a cargo do Município e dos serviços de saúde, definir suas ações que serão realizadas em seu território”, disse a coordenadora.

Em Patos de Minas, as ações serão realizadas no CAPS-II com rodas de conversa e orientação junto aos usuários que são atendidos pelos serviços prestados, através da Unidade de Atenção Psicossocial. Segundo a coordenadora do CAPS-II, as atividades do “Janeiro Branco” precisam alcançar e chamar a atenção da sociedade, pois se faz necessária a disseminação de conhecimento sobre doenças mentais para que, assim, se possa entender melhor e desmistificar o adoecimento psíquico.

Os principais casos de doenças mentais, segundo Priscila, são quadros de ansiedade e depressão, considerados os “males do Século”. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade no mundo e o quinto em casos de depressão. Segundo dados da OMS divulgados em fevereiro do ano passado, 9,3% dos brasileiros têm algum transtorno de ansiedade e a depressão afeta 5,8% da população. Os fatores que proporcionam este cenário são socioeconômicos, como: pobreza, desemprego e ambientais.

Mas de acordo com Priscila Vilas Boas, existem tratamentos para essas doenças. “Os casos graves e persistentes devem ser acompanhados pelo CAPS, que conta com profissionais especializados de diversas áreas. Casos leves e moderados, são tratados nas Unidades Básicas de Saúde, através da Atenção primária”, ressaltou.
 
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