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16/02/2014 - Pedro Lucas Rodrigues lidera comitiva para conhecer “Usina de Carbonização de Lixo”, em Unaí.

Projeto ambiental é aposta da iniciativa privada na destinação final do lixo doméstico, transformando os resíduos sólidos urbanos em carvão vegetal, crédito de carbono e eficiência energética; licença ambiental para usina de Unaí operar saiu há duas semanas.

O fim dos aterros sanitários e dos lixões pode estar com os dias contados. Uma empresa de Unaí (TJMC Empreendimentos Ltda), em parceria com os meios acadêmicos sob a chancela da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Goiânia), desenvolveu uma tecnologia 100% brasileira de tratamento integrado do lixo urbano baseada na reciclagem e carbonização por piórise, que é a decomposição química pelo calor. A "Usina de Carbonização de Lixo" é a aposta do setor privado como uma solução a curto prazo para resolver a situação do lixo, um problema que não tem fronteiras e atinge cidades e metrópoles do mundo inteiro.

Para conhecer o projeto pioneiro e ousado de Unaí, o prefeito Pedro Lucas Rodrigues, de Patos de Minas, liderou na sexta-feira, 14, uma comitiva formada por prefeitos do Alto do Paranaíba e Noroeste do Estado, representantes, secretários municipais, assessores, técnicos e vereadores. Todos foram recepcionados pelo empresário Mário Martins, pelo prefeito de Unaí, Delvito Alves, o secretário municipal de Meio Ambiente de Unaí, Carlos Lysias, além de Olavo Conde, prefeito de Paracatu.

A Usina de Carbonização de Lixo levou cinco anos para sair do papel e foi construída com recursos próprios. Há uma semana, o empresário Mário Martins, natural do Paraná, conseguiu a licença dos órgãos ambientais para colocá-la em funcionamento. Esse é o primeiro passo para os planos de expansão desse tipo de modelo de usina para outros municípios.

Segundo Mário Martins, o Brasil tem condições de construir cerca de 2 mil usinas para atender cidades de 5 mil até 10 milhões de habitantes. “A usina vai resolver definitivamente o problema do lixo; essa não é uma solução parcial. Temos estudo acadêmico garantindo que a tecnologia é o que há de mais moderno e ousado na destinação final do resíduo sólido urbano. Essa usina é feita para Minas, para o Brasil e o mundo”, frisou.

A planta da usina de lixo de Unaí passou por várias adequações; o projeto foi alterado muitas vezes até chegar ao modelo atual, que o empresário considera o padrão para as próximas unidades, que pretende construir, em parceria com os municípios. O investimento para construção de uma usina com capacidade para receber 100 toneladas de resíduo sólido urbano é de R$20 milhões de reais.

Um dos entraves para que a usina funcionasse comercialmente era a licença ambiental, que foi emitida pelos órgãos ambientais. A licença ambiental não só permite a “Usina de Carbonização de Lixo” operar como dar a destinação correta ao lixo domiciliar produzido no município. “Hoje temos o aterro sanitário para onde vai todo o lixo da cidade, mas sabemos que, mesmo depois de enterrado, esse material torna-se um passivo ambiental. Então, se pudermos transformá-lo em carvão vegetal é fantástico”, disse o prefeito Delvito Alves.

A vizinha Paracatu também vê com bons olhos o "Projeto Natureza Limpa". “Recentemente investimos e aprovamos um aterro sanitário acabando com o lixão, mas se pudermos destinar todo o lixo para a usina com certeza aumentaremos a vida útil do nosso aterro”, ressalta o prefeito municipal, Olavo Conde.

Para Pedro Lucas Rodrigues, os gestores públicos se veem cada vez mais pressionados pelos órgãos ambientais, que exigem que os municípios cumpram a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Os programas de coleta seletiva devem ser implantados como uma forma de garantir que o material reciclável como garrafas pets, papelão, entre outros, não parem nos aterros sanitários, levando duzentos, trezentos anos para serem eliminados na natureza. “Diante de um problema tão urgente, a usina surge como uma alternativa ambiental correta e limpa; vimos aqui que é possível separar o material reciclável do lixo comum através da triagem; só o lixo doméstico é carbonizado e transformado em carvão vegetal, gerando energia e crédito de carbonos”, comemora.
 






























































































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