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20/03/2018 - Saiba como prevenir casos de conjuntivite neste outono

Casos da doença são comuns nesta época do ano e em Minas Gerais já foram registrados 118 surtos, até semana passada


Com o início do outono, nesta terça-feira (20), a incidência da conjuntivite aumenta e um dos principais tipos é a viral. A grande maioria da população já passou por aquela sensação de areia nos olhos, irritação, coceira, lacrimejamento, sensibilidade à luz e olhos vermelhos. Neste período, a conjuntivite viral se torna frequente e pode responder grande parte dos casos.

Conjuntivite é uma doença que se caracteriza pela inflamação da conjuntiva, uma membrana transparente que recobre o globo ocular e a parte interna da pálpebra. A conjuntivite do tipo viral é altamente contagiosa representando a maioria dos casos e, neste outono, devido ao frio, a baixa umidade do ar e a aglomeração de pessoas em ambientes fechados favorecendo a contaminação.

Para prevenir, a população não deve compartilhar alguns objetos pessoais como maquiagens e toalhas de rosto, procurar sempre lavas as mãos com frequência, não usar medicamentos como pomadas e colírios sem prescrição médica, evitar nadar em piscinas que não estejam devidamente tratadas ou lagos impróprios para banho, evitar coçar os olhos para diminuir a irritação da área, dentre outras inúmeras prevenções.

Quando os sintomas surgirem o ideal é sempre procurar a ajuda de um médico. O tratamento específico para conjuntivite viral não existe, porém, é possível diminuir os sintomas e o desconforto utilizando soro fisiológico gelado e compressas sobre as pálpebras, limpando os olhos com frequência, ou ainda, usando colírios lubrificantes e lágrimas artificiais.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, em Minas Gerais, foram notificados, até o momento, 118 surtos de conjuntivite em 2018 (informação atualizada em 15/03/2018). Em 2017, foram 180 surtos notificados. Em relação à transmissão da doença, caso tenha sido causada por vírus e bactérias, ela ocorre de pessoa para pessoa, principalmente por meio de objetos contaminados como equipamentos oftálmicos, toalhas, travesseiros, lenços e copos. Normalmente, a disseminação é rápida em ambientes fechados. Por isso, é preciso ter um cuidado especial em locais como escolas, creches, escritórios e fábricas.

*Foto: Arquivo Agência Brasil
 
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