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14/12/2018 - Associação Marias Artesãs ganha o Prêmio Mestres do Artesanato, na Feira Nacional do Artesanato, em Belo Horizonte

Na última semana, a Associação Marias Artesãs de Patos de Minas participou da premiação “Mestres do Artesanato”, que ocorre dentro da programação da 29ª Feira Nacional de Artesanato, realizada em Belo Horizonte. Com a presença de 33 artesãos, na categoria Palha e Fibras naturais de todo o Brasil, a Feira é considerada a maior do gênero na América Latina. A Associação foi indicada para receber o Prêmio deste ano.

Com mais de 1.200 stands e cerca de 7.000 artesãos brasileiros, quem passava pelo local percebia a beleza de toda a produção diversificada, oficinas de artesanato e roda de conversas, além de um contato direto com a arte popular de diversas regiões do país. A artista plástica, artesã e fundadora do Projeto Marias Artesãs, Marialda Coury, representou a Associação para receber o Prêmio e, segundo ela, foi apresentada uma roda de conversa com depoimentos de todos. ”As Marias fizeram a indicação do meu nome para representá-las, no qual apresentamos uma roda de conversa com depoimentos do nosso grupo, além de coordenar uma oficina de flores de palha para as artesãs inscritas”, informou a representante.

Ainda segundo Marialda, estiveram no evento representantes do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), do Instituto Centro de Capacitação e Apoio ao Empreendedor, conhecido como Centro Cape, com os Estados de Maranhão, Distrito Federal e Minas Gerais. Cada artesão contou sua história de vida, além de colocar as dificuldades de cada estado ou cidade para manter a chama de um trabalho a longo prazo.

Associação Maria Artesãs

O grupo é abrigado dentro do Memorial Romero Queiroz Pereira, conhecido como Memorial do Milho, com o apoio da Fundação Casa da Cultura do Milho, onde produzem as oficinas durante a semana: bonecas de palha, flores de diferentes formas e arte sacra. As Marias Artesãs são um grupo que representa sua terra e as guardiãs deste trabalho de preservação das tradições.

No ano de 2017, o grupo completou 15 anos com a edição de um livro que conta a história do artesanato, na cidade considerada como Capital do Milho.
 




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