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18/04/2017 - Encontro do PETI reúne assistentes sociais e profissionais para discussão das ações

Encontro busco apresentar estratégias de trabalho para o combate à exploração infantil debatendo sobre os direitos de crianças e adolescentes

Com o objetivo de discutir as ações estratégias para coibir o trabalho infantil no município de Patos de Minas, o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) realizou, hoje (18), no Rotary Clube Patos de Minas, seu primeiro Encontro Municipal. A ideia é traçar ações para que crianças e adolescentes deixem de ser exploradas em diversos trabalhos infantis na área urbana e rural. Segundo a coordenadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Marcilúcia Barcelos, em Patos de Minas, há um grande índice de casos de trabalho infantil.

Na abertura, o prefeito José Eustáquio Rodrigues Alves a importância do combate ao trabalho infantil. “Essa questão é tão importante quanto a abolição da escravatura. Uma vez, que a exploração da mão de obra infantil não deixa de ser um trabalho escravo. Ao se colocar as crianças, que estão em fase de desenvolvimento e que serão o futuro do nosso país, de nossa cidade, deixar de estudar para trabalhar”, ressaltou. Concluindo o pronunciamento, o prefeito parabenizou a iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Social para que a erradicação do trabalho infantil no município seja efetiva.

Em busca do combate à exploração infantil por meio do trabalho, o PETI já tem oferecido às famílias dos menores identificados em situação de trabalho, assistência e acompanhamento como a inserção da família no Programa Bolsa Família do Governo Federal. Além disso, a criança e o adolescente atendidos pelo PETI passam por consultas e terapias com psicólogos, assistentes sociais e são encaminhados para participação em oficinas de música e arte, mantidas pelo CREAS.


Dado do IBGE apontam que, só na região do Alto Paranaíba, existem mais de 800 casos de trabalho infantil. Mas o maior problema enfrentado pelos assistentes sociais do programa é o anonimato. Muitas crianças não são identificadas. Só para se ter uma ideia, apenas nome crianças, com idade entre 9 e 15 anos, estão sendo atendidas pelo PETI, atualmente. “Esses menores são identificados devido à atuação sistemática de assistentes sociais, policiais militares e conselheiros tutelares nas ruas de Patos de Minas. Alguns casos são encaminhados pelo Conselho Tutelar ou pela Vara da Infância e Juventude”, esclareceu a coordenadora do PETI no Município, Stella Thais Borges Viana.

Segundo os organizadores do encontro, haverá uma conferência em junho sobre o tema e espera-se uma maior participação da população que pode ajudar a combater o trabalho infantil, não comprando produtos oferecidos por menores, já que por trás dele, na maioria dos casos, há um adulto explorando-o.
 


















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