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11/04/2018 - Doença da mão-pé-boca coloca em alerta Secretarias de Saúde e de Educação

Doença é facilmente transmitida entre as crianças


Surtos da doença do mão-pé-boca em crianças, ocorridos em estados vizinhos a Minas Gerais, como São Paulo, colocaram as Secretarias Municipais de Saúde (SMS) e de Educação (Semed) de Patos de Minas em alerta.

De acordo com a Secretária Municipal de Saúde, Denise Fonseca, a doença ou síndrome mão-pé-boca é uma enfermidade viral contagiosa muito comum em crianças e é caracterizada por pequenas feridas na cavidade oral, erupções nas mãos e nos pés. Ela é causada habitualmente pelo vírus Coxsackievirus A16, e sua transmissão ocorre através do contato direto com saliva, fezes ou outras secreções e, indiretamente, por alimentos ou objetos contaminados.

Segundos dados da SMS, a princípio, os sintomas são semelhantes aos de um resfriado comum, com febre, dor de cabeça, garganta inflamada e falta de apetite. “Um ou dois dias após é que começam a surgir as lesões características que dão o nome à doença mão-pé-boca, durando, em média, 21 dias”, explica Denise Fonseca.

Ainda segundo a Secretária, manchas vermelhas com vesículas branco-acinzentadas surgem na boca, nas amídalas e na faringe, geralmente evoluindo para ulcerações muito dolorosas, semelhantes às aftas. Na sequência, vem à erupção de pequenas bolhas, em geral nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, mas que podem ocorrer também nas nádegas e na região genital.

Denise Fonseca explica ainda que o tratamento é à base de sintomáticos, ou seja, cuidar do que está presente. “Além dos Pediatras, os Odontopediatras também podem tratar. Analgésicos e antitérmicos para dor e febre e, nos casos mais graves, indicam-se antivirais nas primeiras 72 horas. Soluções contendo anestésicos podem ser usadas minutos antes de se alimentarem, com a prescrição do Odontopediatra”, explica a Secretaria de Saúde. A Secretária de Saúde explica ainda que a higiene da boca precisa ser rigorosa, mesmo dolorida precisa limpar de forma especial para não piorar a situação. “Por causa da dor, surge à dificuldade para engolir e muita salivação. Por isso, alimentos frios, geladinhos, pastosos e sem temperos são os mais indicados”, conta a Secretária.

Segundo a SMS, as crianças contaminadas não devem ir à creche ou à escola até todos os sintomas terem desaparecido. “Como o vírus ainda pode ser eliminado nas fezes, mesmo após a cura dos sintomas, é importante a higienização das mãos com frequência, principalmente, na hora de trocar as fraldas das crianças, após ir ao banheiro e antes de manusear a comida. Brinquedos também devem ser higienizados com frequência”, completa Denise Fonseca.

Em Patos de Minas, ainda não foram registrados casos da doença, mas tanto a Semed, que cuida da Educação Infantil, quanto a SMS , responsável pela saúde pública municipal, estão em alerta. “O intuito desse comunicado é prevenir a população para que a doença não se instale no Município e para que consigamos evitar o surto”, afirma Denise Fonseca.

Com informações da Odontopediatria Brasil
*Foto: reprodução Internet
 


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