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27/09/2018 - Secretaria de Saúde, UFU e Superintendência Regional farão pesquisa sobre transmissão transovariana do mosquito Aedes aegypti

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), através do Programa Municipal de Combate a Dengue (PMDC), vai promover um estudo para compreender de forma aprofundada a postura da fêmea do mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya, Zika e Febre Amarela urbana, através de parcerias. Uma delas é com a Secretaria Regional de Saúde que, juntamente com os agentes de endemias do PMCD, fará o monitoramento do mosquito, através de um mecanismo conhecido como ovitrampas, armadilhas que ajudam a evitar a proliferação de novos mosquitos.

As ovitrampas simulam o ambiente perfeito para a procriação do Aedes aegypti: um vaso de planta preto é preenchido com água, que fica parada, atraindo o mosquito. Nele, os pesquisadores inserem uma palheta de madeira, que facilita que a fêmea coloque seus ovos. Será acrescentada também uma solução de levedo de cerveja para atrair a fêmea e, após a postura, a paleta é coletada e encaminhadas para análise no laboratório, para que seja feita a contagem de ovos em cada uma. Atualmente, o município possui 241 ovitrampas em um raio de 200 metros de distância uma da outra, com o objetivo de cobrir todos os bairros. Após a coleta, durante o monitoramento semanal feito pelos Agente de Combate a Endemias, são realizadas as trocas das paletas e do levedo de cerveja.

De acordo com a Coordenadora do PMCD, Daniele Cristine Nunes, recentemente uma importante parceria com a Universidade de Uberlândia (UFU) - Campus Patos de Minas foi firmada, através do Contrato Organizativo de Ação Pública Ensino-Saúde (COAPES), para que todas as paletas analisadas serão encaminhadas à Universidade para que seja realizada uma pesquisa de transmissão transovariana. Nesse tipo de transmissão, a fêmea contaminada transmite o vírus da dengue para os ovos antes da postura, fazendo com que um percentual variável de filhas fêmeas já nasçam contaminadas. Se forem identificados vírus nos ovos analisados, será pesquisado o tipo desse vírus circulante no município. “Entender qual vírus e como se dá a contaminação dos ovos é uma forma de trabalharmos mais pontualmente em Patos de Minas”, ressaltou Daniele.

*Foto Reprodução Internet
 
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